segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Caros (as) amigos (as),
Pelo direito à informação.
Há mais de vinte anos tenho uma relação de fidelidade com a Rádio Nacional FM Brasília. Gosto tanto, que faço propaganda em meu humilde Blog. Durante todo este tempo, acompanhei várias mudanças que ocorreram na emissora, entretanto, mudanças não significam necessariamente transformação, isto sim vem ocorrendo nos últimos quatro anos. Deve ser efeito da visão da atual administração, sob a orientação do Presidente Lula. O respeito a cidadania, as manifestações culturais, as etnias, as relações sociais de gênero, as “chamadas minorias”, as manifestações religiosas e aos diferentes estilos musicais. A integração com a América Latina, a África e o Caribe são marcas indeléveis dessa administração. Contudo, há algo que me incomoda quotidianamente, ao ouvir o programa Notícias da Manhã outras reportagens: O assassinato gradual e lento da língua portuguesa. No geral, os repórteres não respeitam a pontuação, entonação, a concordância verbal, o tempo do verbo, o uso do reflexivo, e por aí vai! Não consigo distinguir se estão refletindo, interrogando ou afirmando alguma notícia. Não me refiro a sotaque, pois tenho o meu. Com muito orgulho, sou do Rio de Janeiro, embora atualmente resida em Brasília! No momento em que há por parte do governo um grande esforço para democratizar o acesso à educação, em todos os níveis, me parece uma contradição que isto não tenha uma relação direta com a preservação do nosso idioma. Por favor, digam ao Marco Antonio (Notícias da Manhã), que ao finalizar o programa, o correto é dizer: “eu fulano de tal, desejo a vocês um bom dia!”. Se isto for feito, certamente, todos os dias, eu e muitos ouvintes, teremos um bom dia. Digam também, que “desejo vocês” , como ele fala, é outra coisa! Ah! Uma sugestão: Peçam ajuda a Bia Reis. Ela é simplesmente ótima, como ótimo é o programa Memória Musical. Assim, pela preservação da nossa Língua Portuguesa, encaminho esta simples contribuição. Lembrem-se do poeta: “Não deixem a língua morrer!”! Grande abraço a todos (as), em especial, para a Bia.
Atenciosamente,
Beth Muniz.