sexta-feira, 26 de junho de 2009

A liberdade de imprensa e os monopólios da "comunicação".
Não tenho muito claro como se estabelece esta relação. Só sei que os “grandes âncoras” dos principais programas de rádio – aliás, âncora não é jornalista? – estão indignados com a decisão do STF. Antes ficavam indignados porque a lei de imprensa era da época da ditadura. Agora, estão indignados com o resultado da decisão. De quem é mesmo a liberdade de imprensa? Pensei, pensei e cheguei a uma conclusão: Os profissionais do ramo estão se deixando enganar há muito peoa “quarto poder” ou “poder paralelo” dos donos da imprensa, e defendem uma bandeira que não é deles. A liberdade de imprensa é dos donos dos meios de comunicação! São eles quem ditam as regras. Para isto existem os Editorias. Um ouvido mais atento perceberá que nos comentários levados ao ar, há uma perfeita sincronia. Não se dão nem ao trabalho da fazer um Ctrl+C – Ctrl+V. Na CBN, Miriam Leitão e Lúcia Hipólito são “bons” exemplos. Tanta sincronia que mais parecem irmãs siamesas. Pra que diploma de jornalista, se qualquer um pode ser repórter por dia no Fantástico? Pra que diploma de jornalista, se muitos “jornalistas” não sabem a diferença entre indicativo e subjuntivo? To pagando pra ver um profissional não seguir à risca as orientações do dono da emissora e/ou jornal e permanecer na empresa. Talvez, isto mude no dia em que conseguirmos quebrar os monopólios. À medida que houver a democratização nas as concessões de emissoras de tv, e por tabela, dos jornais, teremos então liberdade a expressar a vida real.

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